Sistema Estadual de Transplantes

O sistema estadual de transplantes é composto pela central estadual de transplantes (CET) e pelas organizações de procura de órgãos (OPO’s). É responsável por coordenar a política de transplantes de órgãos e tecidos no estado de Minas Gerais, regulando o processo de notificação, doação, distribuição e logística, avaliando resultados e capacitando hospitais e profissionais afins na atividade de transplantes.

Linha de orientação à população 0800-283-7183

Diretor geral: Omar Lopes Cançado Júnior

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Endereço: Avenida Professor Alfredo Balena, 400, 1º andar, Bairro Santa Efigênia, BH/MG

Telefones: (31) 3219-9200 e 3219-9201


Saiba mais

A doação de órgãos e sua destinação para transplante é coordenada em Minas Gerais pelo MG Transplantes, que é responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o estado, por meio da central estadual de transplantes (CET).

Há três tipos de doadores: o doador em morte encefálica, o doador vivo e o doador de coração parado. É importante comunicar à família o desejo de ser doador, não é necessário deixar nada por escrito. Podem ser doados os seguintes órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos, pele e tecidos musculoesqueléticos. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais. Por lei, podem ser cônjuges e parentes até o quarto grau.

Os doadores vivos podem doar um dos rins, a medula óssea, uma parte do fígado e uma parte do pulmão. O potencial doador vivo também deve ser encaminhado a um centro transplantador, para que se verifique as possibilidades do transplante. A retirada de tecidos e órgãos de doador falecido para transplantes depende da autorização do cônjuge ou parentes até o segundo grau, que são consultados após o diagnóstico de morte encefálica (parada total e irreversível do cérebro, atestado por diversos exames).

Quando o paciente está em quadro de morte encefálica, podem ser retirados todos os órgãos passíveis de doação. Com o coração parado é possível doar apenas as córneas, que podem ser retiradas num prazo de até seis horas. Para entrar na lista de receptores de órgãos e transplante é preciso ser encaminhado por um médico para um dos centros transplantadores. O paciente é submetido a vários exames, que variam conforme o caso clínico, para que seja comprovada a necessidade do transplante.

Para a realização do transplante, há uma lista única do estado de Minas Gerais, sob a responsabilidade do MG Transplantes, em que são observados vários critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade genética, idade do paciente, tempo de espera, dentre outros critérios.

Infraestrutura

O Governo do estado tem investido na infraestrutura e em recursos humanos no MG Transplantes. Minas Gerais proporciona uma boa logística de transporte aéreo e terrestre no estado. O transporte aéreo, à disposição 24 horas, ajuda no transporte da equipe para retirada de múltiplos órgãos fora de Belo Horizonte e também no transporte de órgãos e tecidos. Nos locais onde não existe a possibilidade de pouso de avião, as polícias militar e civil, bombeiros e gabinete civil têm helicópteros à disposição.

Histórico

Criado em 1992, o MG Transplantes é reconhecido nacionalmente como um órgão organizado e ativo. É responsável, por meio do Serviço Nacional de Transplantes (SNT), por monitorar a lista única de transplantes de órgãos e tecidos, receber fichas de inscrição dos profissionais autorizados a transplantar, manter busca ativa constante nos hospitais de cada das sete OPO's, entre outras funções.

A Central Estadual de Transplantes (CET), está situada em Belo de Horizonte e as Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO’s) nas regiões Sul (Pouso Alegre), Leste (Governador Valadares), Nordeste (Montes Claros), Zona da Mata (Juiz de Fora), Oeste (Uberlândia), na cidade de Ipatinga e Região Metropolitana (Belo Horizonte). A estrutura funcional da CET é composta por diretor geral, gerente administrativo, coordenadores dos núcleos de coração, fígado, rins, córneas e rim/pâncreas.