Descrição: Serviço para a mulher em trabalho de parto que apresenta complicações clínicas durante a gestação, mesmo que não tenha feito pré-natal na unidade. Para o atendimento de urgência, a paciente deve ser levada a um dos hospitais listados abaixo ou o acompanhante deve chamar o resgate por meio do Corpo de Bombeiros (193) ou do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU (192). Ao chegar ao hospital, a paciente passa por triagem e é encaminhada para os procedimentos necessários, conforme a urgência do seu caso.

 

A gestante deve procurar imediatamente o serviço de saúde caso sinta sangramento vaginal ou qualquer perda de líquido pela vagina; inchaço importante do rosto, pernas ou dedos das mãos; dor de cabeça forte e demorada; dor na barriga ou contrações e puxões do útero; vista embaçada ou problemas de visão que aparecem de repente; vômitos que duram muito; febre e calafrios; o bebê se mexer de modo muito diferente do habitual ou não se mexer por 10 ou 12 horas.

 

São consideradas com gestação de alto risco mulheres nas situações seguintes: – eclâmpsia - doença caracterizada pela hipertensão (pressão alta durante a gravidez e inchaço); – grávidas de gêmeos (porque podem ter anemia, doença hipertensiva específica da gravidez, parto prematuro); – que têm hemorragias, tanto na primeira como na segunda metade da gravidez; – grávidas de bebê que demora para nascer, indo além da 42ª semana; – que têm ou já tiveram filhos prematuros (nascidos antes de completar 37 semanas; entre as causas do nascimento prematuro, podem estar desnutrição da mãe, presença de infecção, pressão alta, doenças congênitas, esforço físico exagerado e tensão emocional); – gestantes com menos de 15 anos e mais de 40; – que vivem em condições de risco e de extrema pobreza; – que apresentam alguma doença do coração, do pulmão ou da tireoide; – que já tiveram aborto; – HIV positivo.