30/12/2021

Unidades da Fhemig receberam novos equipamentos para diagnóstico e mobiliário

Mais de R$ 1,8 milhão foram investidos na compra de fibrobroncoscópios e camas hospitalares elétricas

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), maior prestadora de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS) na atenção de média e alta complexidade hospitalar do estado, está investindo na modernização e renovação dos equipamentos de suas unidades assistenciais. Os processos de aquisição foram finalizados em setembro e visam oferecer ao usuário tratamentos assertivos e conforto ainda maiores nos hospitais da rede.

 

Fibrobroncoscópios

Entre esses equipamentos, destaque para a compra de fibrobroncoscópios, aparelho utilizado no exame que permite a visualização da laringe, traqueia e dos brônquios. Hospitais referência nos atendimentos voltados às doenças do trato respiratório, na urgência, terapia intensiva e aos pacientes imunossuprimidos serão contemplados com essas aquisições, totalizando um investimento de quase R$ 1,4 milhão.

“A aquisição centralizada dos fibrobroncoscópios adulto e pediátrico possibilitou o atendimento célere e eficiente a cinco unidades assistenciais da Fundação, com a aprovação no pregão de equipamentos de qualidade, que atenderão com segurança às necessidades dos pacientes e dos profissionais. A distribuição considerou o perfil assistencial das unidades, a habilidade técnica dos profissionais e condições adequadas para realização do exame, estimativa de utilização e disponibilização de exames para a rede, bem como capacidade laboratorial para análise das amostras coletadas durante o exame”, explica Daniela Neto, gerente de Avaliação, Planejamento e Monitoramento de Aquisições Assistenciais (Gapma).

O Hospital Júlia Kubitschek (HJK), em Belo Horizonte, principal referência na assistência aos pacientes com doenças respiratórias (principalmente tuberculose), será uma das unidades contempladas com os novos fibrobroncoscópios. O diretor do Complexo de Especialidades, Samar Musse Dib, ressalta que esse equipamento é fundamental para a rotina do hospital, especialmente na realização de cirurgias torácicas, também uma das referências do HJK. “Considerando a vocação assistencial do Complexo de Especialidades, atuando na Linha de Cuidado Respiratória e Oncológica, a aquisição dos novos fibrobroncoscópios vai garantir o cuidado aos usuários do SUS com maior qualidade e agilidade”, diz o diretor.

Para o diretor do Complexo Hospitalar de Urgência, Fabrício Giarola, "a aquisição deste equipamento é imprescindível para o atendimento à nossa demanda, devido à referência de pronto atendimento para retirada de corpo estranho em vias aéreas e na intubação difícil com risco ao paciente com Trauma Raquimedular (TRM), casos comuns nas urgências".

Referência no interior para casos de traumas graves, o Hospital Regional de Barbacena (HRB), em Barbacena, já recebeu o equipamento. Segundo o diretor Claudinei Emídio Campos, o exame não era feito na unidade por não possuírem o aparelho. Desta forma, sempre que surgia a necessidade, o paciente era deslocado para outros hospitais, até mesmo na própria rede - principalmente para o Júlia Kubitschek. “Investir na renovação e aquisição de parque tecnológico demonstra o compromisso da gestão atual com a assistência. Não somente os fibrobroncoscópios, mas tantos outros equipamentos que já estão no planejamento são de grande importância para o atendimento ao usuário”, anuncia Claudinei.

Além do HRB, o Hospital Regional João Penido (HRJP), em Juiz de Fora, também já recebeu o aparelho.

Camas hospitalares

Também foi concluído o processo de aquisição de camas elétricas (tipo Fawler). O mobiliário já foi recebido pelo HRB e será encaminhado aos hospitais Eduardo de Menezes (HEM) e Maternidade Odete Valadares (MOV). O investimento ultrapassa os R$ 500 mil e trata-se de um item essencial na assistência, especialmente ao paciente dependente de cuidados intensivos, que necessita de constantes mobilizações e procedimentos, tais como mudanças de decúbito e posicionamentos específicos em função de seu quadro clínico.

A gerente assistencial do HEM, Tatiani Fereguetti, acrescenta que “as camas elétricas, além de conferirem mais conforto, também garantem maior segurança assistencial para os pacientes, à medida que minimizam o risco de queda e permitem um posicionamento mais adequado no leito. E, ainda, contribuem para saúde e segurança dos trabalhadores, que exercem suas funções assistenciais em posições ergonômicas, reduzindo o risco de lesões osteomusculares relacionadas ao trabalho”.

Na MOV, o diretor José Luiz de Almeida Cruz ressalta, ainda, a importância da assistência humanizada. “Dependendo do paciente, a qualidade das camas hospitalares pode ajudar nos cuidados, no tratamento e também na sua recuperação. Os modelos são pensados para aumentar o conforto, segurança e praticidade para o cuidador, além de oferecer posicionamentos a esse paciente que propiciarão, segundo estudos, melhora na ventilação e na perfusão pulmonar, aumento da circulação e redução do risco de trombos e de úlceras de pressão”, explica o diretor.

Por Michèlle Guirlanda