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31/10/2019

Simpósio de Cirurgia do Trauma do Hospital João XXIII reverencia precursores da área

O Simpósio também destacou o pioneirismo mineiro na história mundial da medicina

Com quase cinco décadas de existência, o Hospital João XXIII (HJXXIII) é um dos principais centros hospitalares de formação de profissionais do Brasil e do mundo. Sua posição de destaque é consequência dos resultados alcançados por gerações de profissionais, alguns pioneiros, que escreveram o nome do HJXXIII, um dos poucos hospitais brasileiros especialistas em trauma, na história da medicina nacional e internacional.

 

Distribuídos entre palestrantes e participantes do simpósio, realizado na última sexta-feira (25), com o título “Trauma: velhos problemas, novas perspectivas”, encontravam-se vários representantes dessas gerações, a maioria ex-residentes do hospital. Dentre eles, se destacava o veterano cirurgião Wilson Abrantes, com seus 45 anos de trabalho dedicados ao HJXXIII, 30 deles à Cirurgia Geral e do Trauma, como coordenador da Clínica Cirúrgica.

Destaque mundial

Embora tenha discursado apenas na abertura, a força das palavras de Abrantes e, principalmente, o poder do seu exemplo de dedicação ao campo da cirurgia do trauma reverberaram por todo o simpósio.

Responsável pela formação dos cirurgiões gerais e do trauma que passaram pelo hospital nas últimas três décadas, o médico relembrou a contribuição pioneira do mais ilustre colaborador do Hospital João XXIII, em todo sua história, o cirurgião Marcelo Campos Christo, falecido no ano passado, precursor mundial da cirurgia segmentar do baço, responsável pela inscrição do nome do hospital na história da medicina mundial, com sua importante contribuição para o avanço científico na área.

Abrantes ressaltou que essa foi sua volta mais saudosa ao Hospital João XXIII. Sobre a singularidade do trabalho em um pronto-socorro, ele sintetizou a experiência ao dizer que “na emergência, a vida fica muito próxima da morte”. Também destacou a contribuição do médico Rubens Guimarães, ex-diretor do hospital e fundador de sua Clínica Cirúrgica. Abrantes afirmou ainda que é comum ele ouvir dos ex-residentes que “sair do João é muito difícil”, o que exemplifica o quanto o hospital marca aqueles que por ele passaram.

Investir na formação

Reverência ao passado, aperfeiçoamento do trabalho realizado no presente e preparação para o futuro, tendo como base a educação continuada, essa é a fórmula do sucesso de um dos principais hospitais de pronto-socorro do país, que integra a maior rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Rede Fhemig).

Atual coordenador da Clínica Cirúrgica do HJXXIII, o cirurgião Tarcísio Versiani salientou que o simpósio também teve como objetivo promover o primeiro encontro de ex-residentes do Hospital João XXIII, e, principalmente, “discutir assuntos relacionados ao trauma e reforçar a importância da educação continuada”.

Para o antecessor de Versiani, o cirurgião assistente, Domingos André, que coordenou o setor por 20 anos, “o simpósio é a consagração do trabalho que vem sendo realizado no João XXIII”.

Diretor do HJXXIII, o médico intensivista Frederico Bruzzi, acredita que a realização do simpósio foi muito oportuna, “temos um bom número de equipes que desenvolvem uma produção científica que mostra a qualidade do trabalho realizado pelos profissionais do Hospital João XXIII”, finaliza o diretor.

Por Alexandra Marques

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