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11/04/2022

Fhemig inicia rodada de workshops sobre gestão de leitos

Eventos reúnem gestores de todas as unidades hospitalares para discutir o papel dos Núcleos Internos de Regulação

Maior rede hospitalar pública do estado, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) oferece atendimento de alta e média complexidade à população mineira por meio de 19 unidades assistenciais que possuem referências consolidadas nas regiões onde atuam. A capacidade de se adequar aos fluxos municipais, com agilidade nas respostas e encaminhamentos viáveis, reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados.


Com essa premissa, a Diretoria Assistencial (Dirass) está promovendo o “III Workshop de Gestão de Leitos na Fhemig – Validação do Papel Macrorregional”. Serão três edições para reunir todas as unidades hospitalares, em Belo Horizonte, Barbacena (12/4) e Patos de Minas (18 e 19/4). O primeiro encontro aconteceu no Hospital Júlia Kubitschek (HJK) e concentrou os gestores do Complexo de Especialidades (HJK e Hospital Alberto Cavalcanti), da Maternidade Odete Valadares, do Hospital Eduardo de Menezes e do Hospital Regional João Penido (Juiz de Fora).

“O workshop sobre gestão de leitos é uma oportunidade de qualificação para os gestores da Fhemig, trazendo os Núcleos Internos de Regulação para discutirem o papel de fortalecimento do impacto macrorregional de nossas unidades”, explica a diretora assistencial Lucinéia Carvalhais.

A abertura do workshop, feita pela diretora assistencial, abordou a trajetória da saúde pública no país. A evolução e o amadurecimento dos serviços perpassaram as políticas sanitárias e moldaram o atual Sistema Único de Saúde (SUS). A própria Fhemig surgiu da fusão de três Fundações criadas para atender aos casos mais emergentes nas décadas passadas: Feamur (urgência), Feal (hanseníase) e Feap (psiquiatria). Essas referências acompanharam as mudanças ocasionadas pelos movimentos sanitários e hoje são reconhecidas em suas áreas, ao lado de outras especialidades que também integram a rede.

Com as leis orgânicas do SUS (8080/90 e 8142/90), foram criados os primeiros mecanismos de descentralização e regionalização da assistência. Os princípios de gestão plena, de pactuação intermunicipal e os planos diretores de regionalização são consequências das novas diretrizes.
Lucinéia Carvalhais reforçou em sua fala que o papel da Fhemig é oferecer a atenção terciária, tendo em vista que o nível secundário é contemplado quando se busca um patamar superior. “A assistência hospitalar é a nossa principal missão e os atendimentos ambulatoriais devem estar alinhados a ela; ou seja, esses serviços devem somente completar o atendimento e não ser a nossa finalidade. Temos que ser coerentes com a vocação de nossas unidades”, destacou.

A gerente de Diretrizes Assistenciais, Ana Carolina Hadad, deu sequência às palestras, falando sobre “A busca da complexidade: serviços habilitáveis e não habilitáveis”, destacando a interlocução entre todos os serviços para garantir a atenção no “tempo e no lugar certos, com os custos e a qualidade certos”. “É uma ação contínua, cooperativa e interdependente”, analisou.

Entre os participantes, a gerente assistencial do Hospital Eduardo de Menezes, Tatiani Ferreguetti, avaliou positivamente a iniciativa. “É uma importante oportunidade para nos qualificar e nos amadurecer na gestão. Temos que lembrar que nossa demanda vem de fora e precisamos estar sempre nos adequando, nos revolucionando quando necessário. Precisamos aproximar nosso diálogo com os gestores municipais, entender as suas necessidades e o papel de cada um. Estamos aqui para servir. A pandemia (covid-19) foi um grande exemplo de como aprendemos; foi um exercício de resiliência e mostrou nossa capacidade de dar respostas rápidas. Agora é hora de amadurecermos essas respostas”.

O workshop foi encerrado com a participação do gerente de Regulação do Acesso Hospitalar, da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, André Luiz Menezes, que discorreu sobre a “Visão da Central de Leitos sobre os Hospitais da Fhemig: pontos a avançar nas unidades e fluxos importantes”.

A programação ainda contemplou o “Perfil de dados oficiais das unidades da Fhemig” e “O POA x meta de alta complexidade: conhecendo e monitorando na busca de alinhamento” (Maria Thereza Papatela Jabour, assessora da Diretoria de Contratualização e Gestão da Informação - DCGI), “Os pactos de impacto na unidade, quais são, quais as metas e o porquê deles” (Lucas Ito, assessor estratégico), “A interface dos indicadores de média permanência e qualidade para tomada de decisão na gestão hospitalar: ênfase no DRG” (Bárbara Martins, assessora técnica da DCGI), e “Foco na gestão: como superar os paradigmas para atingir o crescimento de complexidade assistencial e o valor regional” (Aline Mendes, coordenadora de Enfermagem e Equipe Multidisciplinar, Dirass).


Por Michèlle de Toledo Guirlanda

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