Prancheta 1

A Maternidade Odete Valadares e o Hospital Júlia Kubitschek, da Rede Fhemig, oferecem cursos preparatórios para casais que esperam pela chegada do bebê, com conversas instrutivas e acolhedoras sobre esse momento tão especial. Temas como parto, nascimento, cuidados com o bebê, amamentação e outros assuntos são abordados junto aos futuros pais.

Os cursos contam com participação de equipe multiprofissional e interdisciplinar das unidades: médicos, enfermeiros, doulas, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros que compõem o time de especialistas no assunto.

Saiba como participar em cada uma das maternidades:

Maternidade Odete Valadares

Curso Bebê a Bordo

As inscrições podem ser realizadas na recepção da maternidade ou pelo telefone: 31 3298-6013.
Local: Rua Gonçalves Dias, 3420, bairro Prado, Belo Horizonte.
Periodicidade: semanalmente
Horário: 8h às 11h.

No dia do curso, o casal ainda tem a oportunidade de realizar uma visita guiada para conhecer a maternidade.

Curso Aleitamento Materno do Casal Grávido

Curso desenvolvido com o objetivo de promover o aleitamento materno e apoiar os futuros pais, esclarecendo as principais dúvidas e abordando temáticas como vantagens da amamentação para mãe e bebê, pega e posicionamento, desvantagens dos bicos e mamadeiras, cuidados com o recém-nascido, entre outros pontos fundamentais para o sucesso do aleitamento.

As inscrições podem ser realizadas pelos telefones: 31 3298-6008 / 31 3337-5678.
Local: Rua Uberaba, 780, bairro Prado, Belo Horizonte.
Periodicidade: mensal
Dia: sempre no primeiro sábado do mês
Horário: 9h às 12h

Hospital Júlia Kubitschek

Curso da Gestante

O curso aborda temas como cuidados com o recém-nascido, parto e pós-parto, aleitamento materno, nutrição na gestação, trabalho de parto, direitos da gestante e doação de leite materno.

As inscrições podem ser feitas no guichê do Ambulatório de Saúde da Mulher do Hospital Júlia Kubitschek ou pelos telefones (31) 3389-7882 / 7847.

Local: Rua Dr. Cristiano Rezende, 2745, bairro Milionários.
Periodicidade: mensal
Dia: sempre às sextas-feiras
Horário: 8h às 12h

No dia do curso, a gestante e seu acompanhante terão oportunidade de visita guiada à maternidade.

Como posso me tornar um doador de órgãos?

O principal passo para você se tornar um doador é conversar com sua família e deixar claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, seus familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a sua morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo o tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais que algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sanguínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um falecido ser considerado doador?

  • Ter identificação e registro hospitalar;
  • Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
  • Não apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do sistema nervoso central;
  • Passar por dois exames clínicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Os exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
  • Ser submetido a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;
  • Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.
  • Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da unidade de terapia intensiva ou da equipe de captação de órgãos, deve informar, de forma clara e objetiva, que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplantes.

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?

  • Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até catorze dias);
  • Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Pulmões (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
  • Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Pele;
  • Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?

Quando o potencial doador efetivo é reconhecido, a Central Estadual de Transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está esperando um órgão. A escolha do receptor será definida de acordo com a ordem da lista de espera que leva em consideração a compatibilidade entre o doador e o receptor, o tempo de espera e a urgência.

Disseram-me que o corpo do doador, depois da retirada dos órgãos, fica deformado. Isso é verdade?

É mentira. Não dá para perceber a diferença. Aparentemente, o corpo fica igualzinho. Aliás, a lei é clara quanto a isso. Os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?

Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:

  • Ser um cidadão juridicamente capaz;
  • Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
  • Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
  • Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador de continuar funcionando;
  • Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
  • Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida

  • Rim;
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
  • Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

O que diz a lei brasileira de transplante atualmente?

A lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na carteira de identidade civil e na carteira nacional de habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos e tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Assim, é muito importante que uma pessoa que deseja, após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos, comunique o seu desejo à sua família para que ela autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?

As centrais estaduais também têm um papel importante no processo de identificação e doação de órgãos. As atribuições da Central Estadual de Transplantes (CET) são, em linhas gerais, a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos; notificação à Central Nacional de Transplantes (CNT) dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais em que estão internados, por meio das comissões intra-hospitalares de transplante, nas unidades de tratamento intensivo (UTI's) e emergências em pacientes com o diagnóstico de morte encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das unidades de tratamento intensivo e dos serviços de urgência e emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central Estadual de Transplantes (CET), cuja coordenação possibilite o adequado fluxo de informações.

(Fonte: MG Transplantes)

Conheça as organizações de procura de órgãos (OPO's) do estado de Minas Gerais

Cristiane Andrade Yunes
Metropolitana de Belo Horizonte

Av. Professor Alfredo Balena, 400, 1º andar, Bairro Santa Efigênia, BH/MG, CEP 30130-100
Telefone: (31) 3219-9212
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Vale do Aço/Ipatinga

Rua Jacarandá, 658, Bairro Horto, Ipatinga/MG, CEP 35160-304
Telefone: (31) 3824-5411

E-mail: mEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Leste/Governador Valadares

Rua Teófilo Otoni, 361, Bairro Centro, Governador Valadares, CEP 35020-600
Telefone: (33) 3271-1909
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Dra. Isabelle de Carvalho Maia Ventura
Zona da Mata/Juiz de Fora

Av. Barão do Rio Branco, 3.535, Bairro Passos, Juiz de Fora/MG, CEP 36021-630
Telefone: (32) 3229-2392
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Dr. José Renato de Melo
Sul/Pouso Alegre

R. Comendador José Garcia, 777, Bairro Centro, Pouso Alegre/MG, CEP 37550-000 
Telefone: (35) 3422-0334
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Oeste/Uberlândia

Rua Felisberto Carrejo, 124, Bairro Tabajaras, Uberlândia/MG, CEP 38400-204
Telefone: (34) 2102-4501 e 2102-4503
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Dra. Lorena Rabello Petrini Carvalho
Norte/Montes Claros

R.Urbino Viana, 640, Bairro Centro, Montes Claros, CEP 39400-087
Telefone: (38) 3218-7887 e 3218-7889
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Importância da amamentação

A amamentação é o melhor começo de vida para o bebê, pois fortalece o vínculo afetivo com a mãe e proporciona inúmeros benefícios, como redução em 13% da mortalidade até os cinco anos; diminuição de diarreia, infecções respiratórias, alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão; além de possibilitar melhor nutrição, reduzindo as chances de obesidade. 

O bebê deverá se alimentar exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida. Após esse período, deve-se iniciar a introdução de outros alimentos, de acordo com as orientações pediátricas.

 

Você sabia que o Banco de Leite Humano oferece o curso de amamentação?

O curso é gratuito e pode ser agendado pelos telefones (31) 3298-6008 ou (31) 3237-5678.

 

Cuidados com a mama durante a gravidez

Durante a gestação, as mamas passam por mudanças. São exemplos dessas transformações:

- Aumento de tamanho;

- Maior sensibilidade;

- Escurecimento do mamilo e aréola;

- Mamilos mais salientes;

- Veias da mama mais evidentes.

 

Importante:

Não utilize cremes e pomadas, seringas para protrair (tirar para fora) o mamilo, limão ou qualquer outro alimento para fortalecê-lo. A mama já produz secreções sebáceas que mantêm a aréola e o mamilo lubrificado e protegido;

Utilize sutiã confortável, sem aro e bojo, com alças largas, para sustentar toda a mama;

Não massageie ou esfregue os mamilos com toalhas ou buchas.

Lembre-se: todos os tipos de mamilos são possíveis de amamentar.         

Caso tenha dificuldades, procure o Banco de Leite!

 

Na maternidade

Os profissionais estão preparados para apoiar e ajudar nas necessidades com a amamentação.

A amamentação na primeira hora de vida é fundamental para fortalecer o vínculo entre mãe e filho, além de favorecer o sucesso no aleitamento materno.

Ao nascer, o bebê fica um período em estado de alerta, sendo o momento ideal para estimular o contato com o seio de sua mãe. É importante solicitar à equipe que está acompanhando o parto que coloque o bebê junto à mama logo após o nascimento, para favorecer um bom início da amamentação.

Além disso, o aleitamento materno logo após o parto contribui para o útero voltar ao tamanho normal mais rapidamente, diminuindo o risco de hemorragia pós-parto. 

Os demais cuidados com o bebê, como pesar e medir, podem ser feitos mais tarde.

 

Na primeira semana em casa

Nos primeiros dias, a descida do leite se dá em pequenos volumes, mas que são suficientes para suprir a necessidade do bebê. É um leite mais viscoso, amarelo, denominado colostro. Ele é muito importante, pois é como se fosse a primeira vacina do  bebê e ajudará em sua imunidade.

É fundamental que a mãe fique atenta aos sinais de hidratação de seu bebê, como:

- Várias fraldas ao dia com xixi, de coloração clara e sem cheiro forte;

- Boca bem hidratada e com presença de saliva.

- Esses são indicativos que a criança está bem e de que a  amamentação está dando certo.

- Entre o terceiro e quarto dia após o parto, é comum que as mamas fiquem maiores, doloridas  e quentes. Isso se chama apojadura. Este acontecimento é fisiológico e representa o preparo da mama para a produção de um volume maior de leite.

- A livre demanda, sem horários rígidos para amamentar, irá favorecer uma maior produção de leite, pois é a sucção do bebê que aumenta o volume de leite produzido.

- Para que tudo corra bem, é necessário que a mãe receba apoio da família nos cuidados com o bebê e com a casa, para que ela possa dormir, descansar e se alimentar adequadamente.

 

Como colocar o bebê para mamar

Encontre uma posição confortável. Com o bebê no colo, posicione-o o mais próximo ao seu corpo, em contato pele a pele (barriga com barriga). Para uma pega adequada, o bebê deverá abocanhar o máximo que conseguir da região da aréola (a parte mais escura da mama). Ele ficará com a boca aberta, como a de um peixinho.

Caso observe que a mama está muito cheia e endurecida, massageie com uma leve compressão em movimentos circulares e retire o excesso de leite para que a região da aréola fique mais macia e facilite a pega do bebê.

 

Em caso de excedente de leite, procure o Banco de Leite Humano da Maternidade Odete Valadares e se torne uma doadora. Os prematuros agradecem sua doação!

 

Doação de leite humano

Muitos bebês nascem prematuramente e ficam retidos nas unidades neonatais por um longo  período. Geralmente, devido ao estado emocional abalado pela prematuridade do filho e a ausência de estímulo pela sucção do bebê, as mães de prematuros têm sua produção de leite diminuída. Por isso é tão importante o trabalho dos bancos de leite, que distribuem o alimento aos recém-nascidos internados.

 

Quem pode doar

Toda mulher que:

- Estiver saudável;

- Não estiver utilizando medicamento que contraindique a doação de leite humano;

- Não fume, não consuma bebida alcoólica e não utilize drogas;

- Apresente os exames atualizados: VDRL, HIV, HbsAg, Hemograma e demais sorologias, a critério médico do Banco de Leite Humano.

 

CLIQUE AQUI para mais informações sobre doação ou ligue para (31) 3298-6008 / (31) 3237-5678.

 

Profissionais de Saúde - Ensino e pesquisa no Banco de Leite

O Banco de Leite Humano da Maternidade Odete Valadares é o centro de referência para Minas Gerais e tem o compromisso de prestar assessoria técnica e qualificar profissionais de bancos de leite e postos de coleta, ou que irão implantá-los, para o processo de trabalho.

O serviço está aberto, ainda, ao desenvolvimento de pesquisas científicas em parceria com as universidades. Para agendamento de visitas técnicas, entre em contato com o Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP), pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência (Porte IV)
Hospital João XXIII, em Belo Horizonte
Hospital Maria Amélia Lins, em Belo Horizonte
Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte

Complexo Hospitalar de Especialidades (Porte IV)
Hospital Alberto Cavalcanti, em Belo Horizonte
Hospital Júlia Kubitschek, em Belo Horizonte

Complexo Hospitalar de Barbacena (Porte IV)
Hospital Regional de Barbacena Dr. José Américo
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena

Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas (Porte IV)

Hospital Regional Dr. João Penido, em Juiz de Fora (Porte III)

Maternidade Odete Valadares, em Belo Horizonte (Porte IV)

Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte (Porte II)

Casa de Saúde Padre Damião, em Ubá (Porte I)

Casa de Saúde São Francisco de Assis, em Bambuí (Porte I)

Casa de Saúde Santa Fé, em Três Corações (Porte I)

Casa de Saúde Santa Izabel, em Betim (Porte I)

Hospital Cristiano Machado, em Sabará (Porte I)

Instituto Raul Soares, em Belo Horizonte (Porte II)

MG Transplantes (Porte IV)

* Os portes das Unidades Assistenciais são definidos conforme a Portaria Presidencial 2.161/2022.

As unidades assistenciais subordinam-se tecnicamente à Diretoria Assistencial e administrativamente à Presidência da Fhemig.

A estrutura e as competências das unidades assistenciais estão definidas em portaria da Presidência da Fhemig.

Os critérios para classificação do porte hospitalar das unidades assistenciais estão definidos em portaria da Presidência da Fhemig.

São consideradas unidades assistenciais de urgência e emergência o Hospital João XXIII, o Hospital Maria Amélia Lins e o Hospital Infantil João Paulo II.

São consideradas unidades assistenciais de referência o Hospital Regional Antônio Dias, o Hospital Regional Dr. João Penido, o Hospital Regional de Barbacena Dr. José Américo, a Maternidade Odete Valadares e o Hospital Eduardo de Menezes.

São consideradas unidades assistenciais de especialidades o Hospital Alberto Cavalcanti e o Hospital Júlia Kubitschek.

São consideradas unidades assistenciais de reabilitação e cuidados integrados a Casa de Saúde Padre Damião, a Casa de Saúde São Francisco de Assis, a Casa de Saúde Santa Fé, a Casa de Saúde Santa Izabel e o Hospital Cristiano Machado.

É considerada unidade assistencial de saúde mental o Instituto Raul Soares.

Endereço

Fazenda da Lagoa, S/Nº
Zona Rural
Bambuí/ MG
CEP 38900-000


Direção

Vanessa Cristina Leite da Silveira
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
(37) 3431 - 6600


Telefones

  • Assistente Social: (37) 3431-6661 (Diariamente de 7h as 19h)


Horários de visitas

  • 10h às 11h e 13h às 16h (1 visitante por vez)

Horário de funcionamento

  • Serviços administrativos: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
  • Atendimento ambulatorial: segunda a sexta-feira, das 7h às 17h
  • Atendimento hospitalar: internações eletivas reguladas via SUSFácil

Horários de divulgação de boletins médicos

Quando necessário o familiar agenda uma conversa com o médico na Assistência Social.


Perfil assistencial

Assistência hospitalar e ambulatorial
Especialidades: Ortopedia, Ginecologia, Cirurgia Geral e Clínica Médica.

Serviços
• Internação em Unidade de Cuidados Prolongados (UCP)
• Internação em Clínica Médica
• Cirurgias gerais
• Assistência ambulatorial à linha de cuidado ao idoso - residências e lares inclusivos
• Ambulatório de reabilitação - atendimento multidisciplinar em reabilitação física
• Ambulatório de especialidades - Clínica Médica, Ginecologia, Cirurgia Geral e Ortopedia
• Ambulatório de lesões
• Exames de apoio - ultrassom, raios X e eletrocardiograma
• Sapataria ortopédica

Atendimento hospitalar
- 3 leitos de Clínica Médica
- 15 leitos de Clínica Cirúrgica (bloqueados temporariamente)
- 50 leitos de cuidados prolongados (Unidade de Cuidados Prolongados - UCP) para retaguarda da rede de urgência e emergência da macrorregião Oeste, especializados em reabilitação multiprofissional, integral e intensiva dos usuários

Atendimento Asilar
- 115 usuários da linha de cuidado das pessoas atingidas pela hanseníase
- 30 usuários em leitos asilares com cuidado integral multiprofissional
- 85 usuários em atendimento domiciliar


Histórico

O Sanatório São Francisco de Assis, localizado em Bambuí, foi fundado em 23 de março de 1943 para atender e isolar pacientes portadores da hanseníase que viviam nas regiões Oeste e Sudoeste de Minas Gerais, e Sul de Goiás, de forma complementar às ações em saúde da "Colônia Santa Izabel", localizada em Betim.

Em 2007, o Sanatório São Francisco de Assis passou a se chamar Casa de Saúde São Francisco de Assis (CSSFA). A partir da redefinição de seu papel assistencial no Sistema Único de Saúde (SUS), a unidade se tornou um hospital de referência regional em reabilitação e atenção ao idoso, com atendimento de qualidade, no âmbito das transformações experimentadas pelas antigas colônias.

Atualmente, a CSSFA atende, trata e abriga 124 ex-pacientes portadores da hanseníase. Seu hospital dispõe de internações em Clínica Médica, Cuidados Prolongados e Clínica Cirúrgica, e presta serviços ambulatoriais de acordo com o contrato com o município de Bambuí.

Endereço
Rua Olavo Bilac, 113
Bairro Citrolândia
Betim/MG
CEP 32641-302

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 7h às 17h 

Linhas de ônibus
BH/Citrolândia: 3850
Estação Eldorado/Citrolândia: 3855
Betim/Citrolândia: 910A e 910B – Van: 90

Telefones

  • Recepção: (31) 3529-3331/3305
  • Serviço Social: (31) 3529-3354
  • Coordenação: (31) 3529-3320
  • Sus Fácil/Assistente social: (31) 3529-3339

*Em respeito ao sigilo das informações médicas dos pacientes, não disponibilizamos, por telefone, dados sobre os usuários internados nas unidades assistenciais.

Direção

Gabriella Rodrigues da Silva
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Diretoria Técnica: Shigeru Ricardo Sekiya

Horários de visitas

  • Unidade de Paciente Externos:  13h às 16h e 20h às 21h
  • Unidade de Cuidado ao Adulto: Diariamente das 14h às 16h


Horários de divulgação dos boletins médicos

Os boletins médicos são informados nos horários de visitas diurnas aos familiares e responsáveis.


Documentos necessários para atendimento ao usuário

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço


Perfil assistencial

A Casa de Saúde Santa Izabel (CSSI) é referência regional em reabilitação, cuidados prolongados e atenção aos pacientes crônicos e idosos. Entre as especialidades atendidas estão: dermatologia, oftalmologia, cardiologia e hansenologia.

A CSSI oferece, ainda, os serviços de cuidados de feridas, além de pronto atendimento de urgência e internações para intercorrências clínicas.

Serviços ​​​​​​

Unidade de Cuidados Continuados - UCC
Ambulatório de Especialidades
Linha de Cuidado ao Idoso

Serviço de Urgência e Emergência - Hospital Dr. Orestes Diniz
Telefone: (31) 3529-3331
Atendimento 24 horas


Histórico

A Casa de Saúde Santa Izabel está localizada em Betim e fica há 37 km de distância de Belo Horizonte.

Foi fundada em 22 de setembro de 1921, como "Colônia Santa Izabel", quando o governo desapropriou, a título de utilidade pública, os terrenos, os mananciais e as benfeitorias da Fazenda do Motta, no município de Santa Quitéria, a 40 Km de Belo Horizonte. No dia 12 de outubro de 1931, teve sua pedra fundamental lançada e, em 23 de dezembro do mesmo ano, com a chegada dos primeiros internos, foi inaugurada. Considerada modelo de “leprosário”, era composta por grandes pavilhões, divididos por sexo e faixa etária.

Os pavilhões eram coordenados por freiras, e a saída dos pacientes, e entrada de visitantes somente ocorria com a autorização da administração, denominada, na época, "Intendência".

Em 1937, a "colônia" chegou a abrigar 3.886 pacientes. Apenas em 1965, os internos obtiveram permissão para deixar a instituição, mas a maioria permaneceu, pois acreditavam que não seriam aceitos fora dos limites da "colônia".

Apesar do contexto opressor, a "Colônia Santa Izabel" apresentava uma significativa vida cultural devido à presença do "Cine Teatro Glória", salão de jogos e do clube recreativo. Era comum os internos frequentarem sessões de cinema, promoverem festivais de teatro e participarem de bailes aos sábados e domingos, além de sessões de bingo e jogos diversos. Os bailes, inclusive, eram conduzidos por um grupo de Jazz formado pelos moradores. O futebol também fazia parte da realidade dos internos e havia vários clubes formados.

As ações destinadas à prevenção de incapacidades em hanseníase tiveram início em 22 de agosto de 1988, com o atendimento de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional em consultório ambulatorial. Em 1992, houve a ampliação do quadro de funcionários, o que permitiu a expansão do serviço de reabilitação.

Em dezembro de 2022, através da Portaria GM/MS Nº 4.456, de 21 de dezembro de 2022, a Casa de Saúde Santa Izabel foi habilitada como Unidade de Internação em Cuidados Prolongados (UCP), ampliando a oferta de serviços na região.


Endereço

Avenida Nossa Senhora do Monte Calvário, 577
Bairro Santa Fé
Três Corações/MG
CEP 37410-000

Horário de funcionamento

Segunda a sexta-feira, das 7h às 16h (Ambulatórios e Centro de Reabilitação Física)

Linhas de ônibus

Linha 11 – Colônia Santa Fé

Telefones

  • Recepção: (35) 3239-1300
  • Direção: (35) 3239-1373
  • Ambulatório: (35) 3239-1340/1341/1380
  • Internação: (35) 3239-1347
  • Laboratório: (35) 3239-1353
  • Raios X/ Ultrassom: (35) 3239-1360
  • Lar Inclusivo: (35) 3239-1345

*Em respeito ao sigilo das informações médicas dos pacientes, não disponibilizamos, por telefone, dados sobre os usuários internados nas unidades assistenciais.


Direção

Claudete Bernardo Basaglia
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Horário de visitas

  • Hospital: 11h ás 12h, 14h às 16h e 20h às 21h
  • Lar inclusivo: 8h às 18h.

Horários de divulgação dos boletins médicos

  • Diariamente no hospital às 16h e no lar inclusivo às 11h


Documentos necessários para atendimento ao usuário

Ambulatório de Especialidades:

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço
  • Encaminhamento médico quando necessário.

Ambulatório de Feridas Crônicas:

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço
  • Encaminhamento médico quando necessário.

Raios X/Ultrassom:

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço
  • Pedido de exame médico de imagem.

Laboratório:

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço
  • Pedido de exames médico laboratorial.

Internação Hospitalar:

  • Laudo do SUS fácil autorizado
  • AIH do hospital de transferência
  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço.


Perfil assistencial

Ambulatório de Especialidades Médicas e Odontologia - atendimento em 11 clínicas, inclusive Hanseníase. São elas: Angiologia, Cardiologia, Cirurgia, Dermatologia, Ginecologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia, Pediatria, Psiquiatria e Odontologia.

Agendamento realizado por telefone: (35) 3239-1324 ou (35) 3239-1342.

Centro de Reabilitação Física – CRF - nível Intermediário (Centro Especializado em Reabilitação nível II – CER II) - referência em reabilitação física, conta com uma equipe multidisciplinar para a prestação de serviços especializados na avaliação e tratamento de pessoas com deficiência física e auditiva.

Os pacientes devem comparecer ao Centro de Reabilitação Física com o pedido de indicação do tratamento; CPF, RG, cartão do SUS e comprovante de residência.

Serviço de Apoio de Diagnósticos - comparecer à recepção dos setores (Laboratório, Raio-X, sala de Eletrocardiograma) com o pedido médico para a realização do exame; CPF, RG, cartão do SUS e comprovante de residência.

Unidade Hospitalar – 20 leitos de Clínica Médica.

A CSSFé não tem Pronto atendimento.


Histórico

A Casa de Saúde Santa Fé, inaugurada em 1942, em Três Corações, no Sul de Minas Gerais, fica a 8 km do centro da cidade e a 290 km de Belo Horizonte. Inicialmente, teve como finalidade abrigar e cuidar de pessoas acometidas pela hanseníase.

Com o avanço tecnológico e os estudos acerca da hanseníase, foram abertas novas perspectivas aos "hospitais colônia", uma vez que o tratamento passou a ser ambulatorial. Desde então, várias reformas foram sendo sistematizadas visando à criação de serviços abertos à população do município e da região.

Com a inauguração do Centro de Reabilitação Física (CRF) da Casa de Saúde Santa Fé, em 9 de março de 2006, cerca de 750 mil pessoas, de 50 municípios referenciados que fazem parte da Macrorregião Sul, tiveram acesso ao atendimento especializado. A obra possui 1.289 m2 e é resultado de investimentos do Estado.

Endereço

Rodovia Ubá/Juiz de Fora, KM 06
Bairro Padre Damião
Ubá/ MG
CEP 36508-970

Horário de funcionamento

24 horas

Linhas de ônibus

Povoado de São Domingos

Telefone

(32) 3533-8805

Direção

Adelton Andrade Barbosa
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (32) 3533-8847

Telefones

  • Recepção: (32) 3533-8805
  • Ambulatório: (32) 3533-8845
  • Serviço de Imagem: (32) 3533-8819
  • Fisioterapia: (32) 3533-8862
  • Reabilitação: (32) 3533-8860
  • Hospital: (32) 3533-8806
  • Laboratório: (32) 3533-8856
  • Lar Inclusivo A: (32) 3533-8827
  • Lar Inclusivo B: (32) 3533-8824
  • Lar Inclusivo C: (32) 3533-8825
  • Serviço de Prontuário: (32) 3533-8831
  • Ouvidoria: (32) 3533-8852

*Em respeito ao sigilo das informações médicas dos pacientes, não disponibilizamos, por telefone, dados sobre os usuários internados nas unidades assistenciais.


Horários de visitas

  • Diariamente de 13h às 17h.
  • Lares Inclusivos: visita estendia de 8h às 18h


Horários de divulgação dos boletins médicos

O contato realizado diretamente com as famílias pelas equipes assistenciais.


Documentos necessários para atendimento ao usuário

  • Carteira de Identidade (ou Documento de Identificação com foto)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS)
  • Comprovante de endereço
  • Encaminhamento médico quando necessário.


Perfil Assistencial

  1. Atendimento ambulatorial, via regulação central SUSFácil/MG.
  2. Especialidades: Dermatologia com ênfase em hanseníase e leishmaniose, Clínica Médica, Ortopedia e Otorrinolaringologia.
  3. Serviços: exames laboratoriais, diagnóstico e imagens (raios X, ultrassonografia e eletrocardiograma), Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia, Nutrição e linha de cuidado ao idoso.
  4. Ambulatório de reabilitação: atendimento multidisciplinar em reabilitação física.
  5. Atendimento hospitalar: 20 leitos de Clínica Médica.
  6. Atendimento domiciliar e linha de cuidado ao idoso e aos pacientes acometidos pela hanseníase residentes nos lares inclusivos e residências.


Histórico

A Casa de Saúde Padre Damião (CSPD) - localizada na Rodovia Ubá/Juiz de Fora, km 06, no município de Ubá, a 300 km de Belo Horizonte - foi criada em 1945, com a denominação de "Leprosário Padre Damião", em homenagem ao belga Jozef Damien De Veuster, nome de batismo do Padre Damião. A CSPD era vinculada à Fundação Estadual de Assistência Leprocomanial (Feal) e foi integrada à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) em 1977, ano de sua criação.

A CSPD tinha a missão de prestar assistência às pessoas portadoras da hanseníase, em regime de segregação social, de acordo com as diretrizes da época.

Hoje, a CSPD é um centro de referência em atendimento à hanseníase e presta serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da microrregião de Ubá, por meio da regionalização da unidade, com qualidade, humanização e resolutividade, garantindo a reabilitação em nível de complexidade secundária. Além disso, é uma unidade regionalizada de referência em Fisioterapia e Reabilitação, com prevenção de incapacidades, e assistência em Geriatria a pacientes fora de possibilidades terapêuticas.

O sistema estadual de transplantes é composto pela central estadual de transplantes (CET) e pelas organizações de procura de órgãos (OPO’s). É responsável por coordenar a política de transplantes de órgãos e tecidos no estado de Minas Gerais, regulando o processo de notificação, doação, distribuição e logística, avaliando resultados e capacitando hospitais e profissionais afins na atividade de transplantes.

Linha de orientação à população 0800-283-7183

Diretor geral: Omar Lopes Cançado Júnior

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Endereço: Avenida Professor Alfredo Balena, 400, 1º andar, Bairro Santa Efigênia, BH/MG

Telefones: (31) 3219-9200 e 3219-9201


Saiba mais

A doação de órgãos e sua destinação para transplante é coordenada em Minas Gerais pelo MG Transplantes, que é responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o estado, por meio da central estadual de transplantes (CET).

Há três tipos de doadores: o doador em morte encefálica, o doador vivo e o doador de coração parado. É importante comunicar à família o desejo de ser doador, não é necessário deixar nada por escrito. Podem ser doados os seguintes órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos, pele e tecidos musculoesqueléticos. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais. Por lei, podem ser cônjuges e parentes até o quarto grau.

Os doadores vivos podem doar um dos rins, a medula óssea, uma parte do fígado e uma parte do pulmão. O potencial doador vivo também deve ser encaminhado a um centro transplantador, para que se verifique as possibilidades do transplante. A retirada de tecidos e órgãos de doador falecido para transplantes depende da autorização do cônjuge ou parentes até o segundo grau, que são consultados após o diagnóstico de morte encefálica (parada total e irreversível do cérebro, atestado por diversos exames).

Quando o paciente está em quadro de morte encefálica, podem ser retirados todos os órgãos passíveis de doação. Com o coração parado é possível doar apenas as córneas, que podem ser retiradas num prazo de até seis horas. Para entrar na lista de receptores de órgãos e transplante é preciso ser encaminhado por um médico para um dos centros transplantadores. O paciente é submetido a vários exames, que variam conforme o caso clínico, para que seja comprovada a necessidade do transplante.

Para a realização do transplante, há uma lista única do estado de Minas Gerais, sob a responsabilidade do MG Transplantes, em que são observados vários critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade genética, idade do paciente, tempo de espera, dentre outros critérios.

Infraestrutura

O Governo do estado tem investido na infraestrutura e em recursos humanos no MG Transplantes. Minas Gerais proporciona uma boa logística de transporte aéreo e terrestre no estado. O transporte aéreo, à disposição 24 horas, ajuda no transporte da equipe para retirada de múltiplos órgãos fora de Belo Horizonte e também no transporte de órgãos e tecidos. Nos locais onde não existe a possibilidade de pouso de avião, as polícias militar e civil, bombeiros e gabinete civil têm helicópteros à disposição.

Histórico

Criado em 1992, o MG Transplantes é reconhecido nacionalmente como um órgão organizado e ativo. É responsável, por meio do Serviço Nacional de Transplantes (SNT), por monitorar a lista única de transplantes de órgãos e tecidos, receber fichas de inscrição dos profissionais autorizados a transplantar, manter busca ativa constante nos hospitais de cada das sete OPO's, entre outras funções.

A Central Estadual de Transplantes (CET), está situada em Belo de Horizonte e as Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO’s) nas regiões Sul (Pouso Alegre), Leste (Governador Valadares), Nordeste (Montes Claros), Zona da Mata (Juiz de Fora), Oeste (Uberlândia), na cidade de Ipatinga e Região Metropolitana (Belo Horizonte). A estrutura funcional da CET é composta por diretor geral, gerente administrativo, coordenadores dos núcleos de coração, fígado, rins, córneas e rim/pâncreas.

Subcategorias

Complexo de Reabilitação e Cuidado ao Idoso
Hospitais Gerais
MG Transplantes
Complexo de Saúde Mental
Complexo de Especialidades
Complexo de Urgência e Emergência