24/05/2022

Unidades da Fhemig recebem novos videolaringoscópios

Investimento total chega a mais de meio milhão de reais nos aparelhos utilizados em intubação de pacientes

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) adquiriu 37 videolaringoscópios para unidades da capital e do interior do estado. A aquisição, que chega a um total de mais de meio milhão de reais, faz parte dos investimentos realizados em 2021, com o objetivo de assegurar mais qualidade à assistência prestada aos usuários e melhorar a rotina dos profissionais por meio da renovação do parque tecnológico.

Do total de aparelhos adquiridos, 29 são destinados ao Complexo Hospitalar de Urgência (hospitais João XXIII, Infantil João Paulo II e Maria Amélia Lins), três para o Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, três para o Regional João Penido, em Juiz de Fora,  e dois para o Complexo Hospitalar de Barbacena (Hospital Regional Dr. José Américo e Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena). 

O equipamento é utilizado nos setores de emergência, dentro de blocos cirúrgicos e nos Centros de Terapia Intensiva (CTI’s) para intubação de pacientes. “Com o videolaringoscópio, diferentemente do laringoscópio convencional, não é necessário olhar diretamente dentro da boca do paciente, pois consigo acompanhar tudo pela câmera. Com isso, tenho mais nitidez das estruturas, maior visualização e, portanto, mais facilidade no ato da intubação. Além de ser mais seguro para o profissional e o paciente, já que não é necessário um contato tão próximo a ele”, explica a coordenadora da Residência Médica em Anestesiologia do Hospital João XXIII (HJXXIII), Luciana de Souza Cota Carvalho Laurentys. 

Segundo ela, o aparelho é ainda melhor para casos, muito comuns no João XXIII e em hospitais de urgência, em que o paciente possui traumatismo medular cervical e não é indicado fazer a movimentação do pescoço. “No pronto-socorro, recebemos muitos pacientes com distorção, sangramento e fratura de face, que chegam com indicação de intubação emergencial. Além disso, no pós-operatório de artrodese cervical (fixação da coluna), pode haver dificuldade  para intubação, pelo fato de o pescoço do paciente ficar totalmente rígido. Com o videolaringoscópio, a equipe assistencial tem mais segurança e tranquilidade para realizar a manobra, pois não é necessário fazer a movimentação do paciente”, conclui  a médica. 

Aline Castro Alves