06/05/2020

Rede Fhemig conta com serviço próprio para atenção à saúde do servidor com suspeita de covid-19

Resultado da parceria entre o Hospital Eduardo de Menezes (HEM) e as diretorias Assistencial (Dirass) e de Gestão de Pessoas (Digepe) da Administração Central da Rede Fhemig, o Serviço de atendimento ao servidor sintomático respiratório (Sascovid), implementado há menos de um mês, tem como objetivo oferecer o primeiro atendimento aos servidores com sintomas respiratórios e suspeita de covid-19.

O serviço já atendeu a 73 profissionais que atuam nas diversas unidades da Rede Fhemig em Belo Horizonte. Desse total, três testaram positivo para a covid-19.

O Sascovid foi criado pelo HEM, em fevereiro deste ano, e, inicialmente, destinava-se apenas aos servidores da unidade, referência estadual para o tratamento da covid-19 e primeiro hospital mineiro integralmente destinado ao atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus.

Com o avanço da pandemia, o serviço foi ampliado, adquirindo dimensão institucional e, desde o dia 18/4, oferta atendimento a todos os servidores ativos da Fhemig que atuam na capital do estado. Além disso, foi criado um fluxo próprio para os exames laboratoriais, realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e pela Hemominas, com maior rapidez para os resultados.

 

 

 

 Para as unidades da Rede localizadas no interior de Minas, a testagem segue o fluxo estabelecido pelo município-sede, mas o monitoramento de todos os servidores é realizado pela equipe da Gerência de Saúde e Segurança do Trabalhador (GSST), que integra a Digepe, e pelos Núcleos de Saúde e Segurança do Trabalhador presentes em cada unidade.

Agilidade e segurança

"A iniciativa nasceu tímida, na tentativa de promover pelo menos o primeiro atendimento aos servidores que apresentavam sintomas respiratórios e suspeita de covid-19, evitando que se deslocassem aos serviços de pronto atendimento que, àquela época, encontravam-se cheios. Dessa maneira, garantíamos acolhimento ágil, orientação, coleta de exames e afastamento do trabalho, quando pertinente, e ainda encaminhamento para internação ou outros serviços, se necessário", conta a gerente Assistencial do HEM, Tatiani Fereguetti.

Para a diretora da Digepe, Alice Guelber, o acolhimento e o atendimento ao servidor sintomático respiratório da Rede são de extrema importância. "Trata-se de uma medida de segurança do trabalhador, bem como de prevenção à covid-19, impactando o ambiente de trabalho e as relações familiares dos servidores", destaca Alice.

Todos os dias

O serviço funciona no ambulatório do HEM, de segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 18 horas e, aos finais de semana e feriados, das 7 às 13 horas. Os atendimentos são realizados pela equipe de médicos e enfermagem da Infectologia e coordenados pela chefia do ambulatório, em parceria com a Enfermagem do Trabalho do HEM. Todas as ações de planejamento, estruturação e acompanhamento dos servidores são realizadas em conjunto pela Dirass, Digepe/GSST e HEM.

Os servidores com sintomas gripais agudos devem procurar a unidade espontaneamente, após contato telefônico, para orientação sobre o fluxo de entrada no ambulatório e para receber o primeiro atendimento. Nesse momento, são avaliadas as condições clínicas, a necessidade de afastamento do trabalho e realizada a coleta de exames complementares e confirmatórios para a covid-19.

"Esse trabalho, durante o segmento do paciente, é integralmente acompanhado, a cada passo, pela Gerência de Saúde e Segurança do Trabalhador (GSST). Então, dentro da Rede Femig, ele consegue agilidade de atendimento e agilidade de interpretação dos resultados pela GSST", esclarece a diretora Assistencial da Fhemig, Lucinéia Carvalhais.

Fluxo assistencial

Lucinéia destaca também que o serviço é resultado de uma relação estreita entre a Dirass e a Digepe. "Na Dirass, por meio da Gerência de Diretrizes Assistenciais, e na Digepe, pela GSST, que integram esforços, associando a equipe assistencial do HEM, que é uma equipe especializada, implantando e atuando, em conjunto com a GSST, fazendo o fluxo assistencial, ligado à saúde e ao cuidado com o bem-estar do trabalhador" completa a diretora da Dirass.

Telemonitoramento

Além disso, eles são orientados sobre os sinais de alerta da doença e a buscarem o serviço de pronto atendimento em caso de piora dos sintomas. Em seguida, os servidores passam a ser monitorados, por meio de teleacompanhamento, pela GSST.

Por Alexandra Marques