03/08/2021

Laboratório do Hospital João XXIII é, mais uma vez, aprovado pela ISO 9001/2015

Este é o sétimo ano consecutivo que a unidade da Rede Fhemig recebe o certificado de conformidade de atendimento às normas

O Laboratório de Patologia Clínica do Hospital João XXIII (HJXXIII), unidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), acaba de receber mais uma aprovação que mantém seu certificado ISO 9001/2015. A avaliação ocorre anualmente e foi realizada pela empresa Vanzolini,que comprovou a conformidade dos setores do laboratório com o sistema de gestão de qualidade necessário para o atendimento às normas. 

Maria Auxiliadora Martins de Mello Vianna, coordenadora do laboratório há mais de 30 anos, acredita que a manutenção do certificado é resultado da união da equipe e da vontade de sempre oferecer o melhor aos pacientes. “Este reconhecimento foi conquistado por meio de um esforço conjunto entre a equipe do setor, servidores, diretoria e gerência do hospital. Somente o trabalho em equipe é capaz de manter tal feito durante tantos anos”.

Segundo ela, com a criação do Complexo Hospitalar de Urgência, que abrange o João XXIII – maior hospital de trauma da América Latina –, o Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII) e o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), o atendimento aumentou significativamente. Hoje, atendemos crianças e adultos em diversas situações de emergência, e não somente trauma, como era até pouco tempo. Com a mudança, continuamos em busca do aprimoramento dos nossos serviços de acordo com as demandas e necessidades dos pacientes, sempre alinhadas ao planejamento estratégico da alta direção”, afirma a coordenadora. 

Desafios superados

Maria Auxiliadora lembra quando o laboratório recebeu o desafio de se adequar às normas para passar pela primeira auditoria externa, que avaliaria se o setor estaria apto a receber a certificação ISO 9001/2008. “Muito tempo se passou e a cultura da qualidade pôde ser disseminada na Fhemig, virando rotina nos processos. Atualmente, existe uma proximidade maior entre as unidades, com relação à comunicação, por exemplo. É mais fácil relatar, acordar e visualizar problemas, requisitos e exames”, relata Maria Auxiliadora.

Para ela, a adaptação do laboratório aos requisitos da ISO 2015, na auditoria de 2018, também trouxe novos desafios, que contribuíram para o maior controle dos processos. “Gerenciamos os nossos riscos de modo que podemos evitá-los antes que aconteçam e, com isso, reduzimos os problemas assistenciais, como desabastecimento de insumos, atrasos na coleta e liberação dos exames. Além da redução de riscos administrativos, como erros no lançamento de escala de servidores, entrega dos indicadores e estatísticas em tempo hábil”, explica.

Por Aline Castro Alves